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  A Graça de Deus - Parte II

A Graça de Deus - Parte II

Quando lemos Efésios 2:9-10 parece existir uma contradição bíblica, pois ao mesmo tempo em que a palavra cita: “...não de obras, para que ninguém se glorie”, também cita: “...fomos criados para boas obras...”

 


Afinal existem obras na Graça de Deus ou não? Sim, existem muitas obras na Graça, como veremos a seguir: A Graça no tocante a Eleição:

 


1) A Eleição é obra da Graça de Deus 

 


Apesar da eleição não significar salvação, o propósito de Deus quanto a sua escolha é claro. O decreto da eleição é nascido no amor gracioso de Deus. O ato divino de eleger indivíduos já revela a manifestação da graça de Deus.

 

A eleição por si só já é por graça(Rm 9:11-24). Observamos assim, que a eleição é segundo a Graça de Deus, porém, permanecer no chamado e na vocação para o qual Deus nos chamou, depende de nossa dedicação às “boas obras”. “...atentando diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que , brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados...”(Hb 12:14) 

 


2) A Regeneração é obra da Graça.

 

Regeneração é sinônimo de chamamento, chamado eficaz, vocação eficaz. Paulo declara que os homens são chamados por graça. Ele é um exemplo do chamado gracioso de Deus. Ele não desejava ser um cristão. Nunca almejou isso. E ele testemunha isso em Gálatas 1:6-15

 


“Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho... Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim...”

 


3) A Justificação é obra da Graça.

 

A base da nossa justificação repousa na obra graciosa de Cristo que derramou o seu sangue (Rm 5.9). A justificação pelo sangue é uma obra da Graça de Deus:

 


“... sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus...” (Rm 3.24)

 


Em Romanos 5:16-18, Paulo nos explica que Deus exerce juízo sobre os homens com base apenas no pecado de Adão. Uma só ofensa. Já com a Graça de Deus ocorre diferente. Imagine se Deus justificasse o homem de um só pecado, como ficaria este com o restante dos pecados que comete?

 

A morte de Cristo traz o perdão não apenas de uma transgressão, mas de todas elas. Isso leva a gratuidade da justificação por todos os pecados. A graça transcorre de muitas ofensas. Por isso o apóstolo conclui: “... mas onde abundou o pecado, superabundou a graça...” (Rm 5:20)

 


A graça de Deus nos aperfeiçoa, ou seja, nos torna cada vez mais maduros para a vida cristã. A graça de Deus promete firmar-nos, ou seja, Deus nos fará seguros na luta contra os problemas. É pela graça que o cristão nunca apostatará da fé, mas permanecerá firme na doutrina do seu Senhor.

 

Não desprezará a boa consciência firmada na palavra e nem irão naufragar na fé (1Tm 1:19). A graça de Deus nos fortifica. Em tempos de conflitos, precisamos não apenas de firmeza, mas de constante fortalecimento. Constantemente perdemos nossas energias contra as lutas da vida, por isso, em Hebreus o apóstolo cita que os homens do passado “da fraqueza tiraram força” (Hb 11.34). Paulo afirmou que “o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza” (2Co 12:9-10).

 

A graça de Deus promete fundamentar-nos.  Toda obra de santificação está firmada na obra de Cristo que nos é transmitida através de sua Palavra e este é o fundamento sobre o qual toda a igreja deve estar firmada.

 




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