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  A angústia de Hemã

A angústia de Hemã

Texto: Salmo 88

 


Introdução: Hemã, é o poeta que escreveu o Salmo 88. Veja como vive uma pessoa que não esquece o passado e permite que esse venha influenciar no seu dia a dia.

 


Vejamos como estava o coração de Hemã: 

 


1) Ele lamentou.

 


“Pois a minha alma está farta de males, e a minha vida já se abeira da morte” (v.3). 

 


Seu destino na vida era agonia sem consolo. Mas tudo isso porque era um homem com um passado corrompido. As lembranças do passado faziam esse homem viver uma vida angustiada. O passado deve ser esquecido quase que inteiramente, pois somente as lições e experiências do passado devem estar na nossa mente para não errarmos novamente, o resto do passado, tem que ser esquecido, caso contrário seremos como Hemã, que por causa dos males começou a desejar a morte.

 


2) Ele estava exausto pelo sofrimento. Ele reclamou.

 


“Ando aflito e prestes a expirar desde moço; sob o peso dos teus terrores, estou desorientado” (v.15).

 


“Ando aflito…”, Hemã olhou para trás e lembrou-se da saúde fraca e do infortúnio, olhou ao redor e viu adversidade e abandono, olhou para cima e não encontrou consolo. É assim que vive quem carrega as lembranças do passado nas costas. Ele não consegue determinar suas vitórias, ele só lamenta as coisas passadas e por fim fica desorientado sem saber o que fazer no futuro. Somente havia uma saída para Hemã; esquecer o passado e confiar que Deus transformaria seu futuro.

 


3) Ele se sentia “à deriva, desamparado”.

 


“atirado entre os mortos; como os feridos de morte que jazem na sepultura, dos quais já não te lembras; são desamparados de tuas mãos” (v.5).

 


Quando a pessoa chega nesse nível de angústia, nada está bom para ela, pois ela não consegue enxergar as coisas boas, pois sua vida é amarga. Você já conviveu com uma pessoa que nem quando recebe bênçãos consegue se alegrar? Assim era Hemã! Um homem tão amargurado, que nem as bênçãos conseguiam eliminar suas angústias.

 


4) Ele se sentia “na escuridão”.

 


“Puseste-me na mais profunda cova, nos lugares tenebrosos, nos abismos” (v.6).

 


Na realidade, ele é que se colocou na escuridão. Ele é que não viveu a palavra para se esquecer do passado. Sendo assim, sobrou a culpa para Deus.

 


5) Ele se sentia “rejeitado, desprezado”.

 


“Por que rejeitas, Senhor, a minha alma e ocultas de mim o rosto?” (v.14). Como cita Paulo em Fp 3:13-14 “...uma coisa faço, esqueço das coisas que para trás ficam e avanço para as que estão diante de mim..”.Por que Hemã não via uma luz no fim do túnel? Porque não esquecia o passado.

 


UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL

 


Embora Hemã tivesse tudo isso contra ele, ainda havia esperança para esse homem, pois ele:
6. Tinha a oração e a perseverança. 

 


“Ó Senhor, Deus da minha salvação, dia e noite clamo diante de ti. Os meus olhos desfalecem de aflição; dia após dia, venho clamando a ti, Senhor, e te levanto as minhas mãos. Mas eu, Senhor, clamo a ti por socorro, e antemanhã já se antecipa diante de ti a minha oração” (Vs.1, 9 e 13).
Há mais em Hemã do que mera franqueza. Apesar de seus muitos problemas, agarrou-se a Deus e clamou a Ele “dia e noite”. 

 


E apesar de não sentir naquele momento, Hemã reconheceu a bondade, a fidelidade e a justiça de Deus.

 


Conclusão: A oração é o solo mais apropriado para o crescimento da esperança. Embora Hemã vivesse as preocupações passada, ele ainda orava e acreditava que um dia ia sair dessa situação. Se Hemã conhecesse a Graça de Deus, ele imediatamente colocaria uma pedra no passado e começaria a viver o presente, isso acalmaria seu coração e o seu futuro seria maravilhoso.

 


Declaramos você colocando uma pedra no que já passou e vivendo um futuro abençoado.

 




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