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  Os discípulos de João Batista

Os discípulos de João Batista

Introdução: Para que fosse confirmado o ministério de Jesus, era necessário que houvesse três testemunhas: o Pai, o Espírito Santo e um homem que era João (I Jo 5:6-7). João estava um dia no rio Jordão e quando Jesus passou, ele disse: "Este é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29). Ele revela a sua identidade, Jesus recebe a palavra, os céus se abrem e ouve-se a voz de Deus dizendo: "Este é o meu filho amado em quem me comprazo" (Mt 3:17). Nessa mesma hora o Espírito Santo em forma corpórea de uma pomba pousou sobre Ele. Naquele momento houve uma testificação do Pai, do Filho e do Espírito Santo e uma declaração humana. Naquele dia foi revelada a identidade de Jesus, mas quase ninguém o seguiu, nem mesmo João Batista. Mas, por que será que João Batista mesmo tendo visto tudo isso, não abandonou tudo e seguiu a Jesus?

 

 

Será que ele não queria perder seu ministério? Será que ele não queria se submeter ao mestre?

 

 

 

 

1. De quem são os discípulos que estou gerando?

 

 

(Mt 9:14) "Então vieram ter com ele os discípulos de João ... "

 

 

João continuava à beira do rio Jordão esperando pessoas para batizar. Por que João estava batizando e fazendo discípulos? Jesus não precisava mais que João batista batizasse, pois os discípulos Dele estavam batizando (Jo 4:1-2) No dia em que João batizou Jesus, restava-lhe apenas algo a fazer: completar seu ministério, tornando-se discípulo de Jesus; e entregar seus discípulos a Jesus. Mas, João nunca foi discípulo de Jesus. Ninguém mais que João sabia que Jesus era o Messias. Ele recebeu a revelação. Sua missão específica era proclamar este testemunho. Mas, esse homem continuou fazendo discípulos para si e não para Jesus. Assim também, podemos fazer discípulos à parte. Todo o homem de Deus que sai do propósito, que se insurge contra a liderança, perde o pescoço como aconteceu com Judas e o próprio João.

 

 

2. Consequências de um ministério de competição

 

 

(Mt 9:14-17) “...Porque é que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam?"

 

 

Muitas vezes as pessoas quando chegam a um nível de revelação fazem sua própria rota, seu próprio caminho. João não foi para a cadeia por acaso; foi plano de Deus para não haver ministério de concorrência. João tinha duas classes de discípulos. Tinha os discípulos que ele preparou e que entenderam que estavam sendo preparados para o Messias, e outros que disseram que nunca o deixariam. Esses últimos são aqueles que gostam de deserto, de sofrimento, chacotas, de ministério público. João foi preso e seus discípulos continuaram batizando, continuaram fazendo tudo o que João fazia, competindo com Jesus. Não Só competiam como confrontaram a autoridade de Jesus dizendo que jejuavam quando os discípulos de Jesus não jejuavam mais. Quando não se é genuíno discípulos de Jesus certamente este agredirá a Sua autoridade. Quando quebramos princípios de autoridade nos insurgimos contra Jesus e entramos em maldição.

 

 

3. Embora tivesse visto Jesus, João não acreditava nele.

 

 

(Mt 11:2-19) "És tu que estavas por vir ou havemos de esperar outro? ... "

 

 

Quando o homem perde a visão, mesmo Deus mostrando sinais ele continua cego. João ouviu algo que ninguém naquela época conseguiu ouvir. A voz do próprio Deus dizendo quem era Jesus (O FILHO AMADO). Mas ele depois de preso manda perguntar se ele era realmente o Cristo. Quantos nos dias de hoje não se encontram nesta situação? Possuem seus ministérios, suas funções pastorais, seus cargos, suas posições e mesmo depois que a Graça de Deus é revelada, fazem como Nicodemos, ou seja, apoiam a Graça, mas não a assumem, pois não querem ser servos. João Batista apoiava o trabalho de Cristo, mas não entendeu que deveria se submeter ao mestre.

 

 

Conclusão: A Bíblia diz que João tinha dois discípulos que ao verem Jesus passar deixaram tudo e foram após Ele (Jo 1:35-42). Jesus já conhecia a fama dos discípulos de João e perguntou o que eles queriam. Eles queriam saber onde Jesus morava, onde era a casa d'Ele e Ele os levou até lá. Isto significa que quando estamos formando discípulos não os formamos para nós. Formamos o discípulo para que conheçam a Jesus, para que beba e coma diretamente d'Ele e se encha da Sua Graça. 




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