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  O que levou Pedro a cair?

O que levou Pedro a cair?

Lucas 22:33-34 - “Ele, porém, respondeu: Senhor, estou pronto a ir contigo, tanto para a prisão como para a morte. Mas Jesus lhe disse: Afirmo-te, Pedro, que, hoje, três vezes negarás que me conheces, antes que o galo cante”.

 


Introdução: Antes de Pedro tornar-se um apóstolo cheio do Espírito Santo, um pregador ungido e um líder eficaz, revelou sua fraqueza e chegou ao ponto de negar a Jesus. Pedro caiu, suas lágrimas foram amargas, mas sua restauração foi completa. A queda de Pedro passou por alguns estágios. A seguir, mostraremos os quatro degraus de sua queda para que nos sirva de alerta em alguns procedimentos em precisamos tomar cuidado.

 

 

1. Autoconfiança 

 


“Ele, porém, respondeu: Senhor estou pronto a ir contigo, tanto para a prisão como para a morte” (Lc 22.33).

 


Quando Jesus alertou Pedro acerca do plano de Satanás de peneirá-lo como trigo, Pedro respondeu que estava pronto a ir com Ele tanto para a prisão como para a morte. Pedro subestimou a Jesus e superestimou a si mesmo. Ele pôs exagerada confiança no seu próprio “eu”, e aí começou sua derrocada espiritual. Este foi o primeiro degrau de sua queda. Estamos vivendo o apogeu da psicologia de auto-ajuda. As livrarias estão abarrotadas de obras que nos ensinam a confiar em nós mesmos. O cristianismo diz exatamente o contrário. Segundo a carne somos fracos e limitados. Não podemos andar escorados no bordão da autoconfiança. A nossa suficiência vem de Deus. A sabedoria que temos é Dele e não nossa. Cuidado, com o pensar : “Eu sei o que estou fazendo”. Se não estivermos levando os pensamentos cativos a Cristo, não agimos corretamente.

 


2. Indolência 

 


“Levantando-se da oração, foi ter com os discípulos, e os achou dormindo de tristeza, e disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação” (Lc 22:45-46).

 


O mesmo Pedro que prometeu fidelidade a Cristo e a disposição de ir com ele para a prisão e a morte, agora está cativo do sono no jardim do Getsemani no auge da batalha. Faltou-lhe a percepção da gravidade do momento. Faltou-lhe vigilância espiritual. Estava entregue ao sono em vez de orar com Cristo. A fraqueza espiritual de Pedro fê-lo dormir e, ao dormir, fracassou no teste da vigilância espiritual.

 


As palavras de Pedro eram de confiança, mas suas atitudes, trôpegas. Promessas desprovidas de poder evaporam na hora da crise. O sono substituiu a autoconfiança. O fracasso se estabeleceu no palco da arrogância.

 


3. Precipitação 

 


“Um deles feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe a orelha direita” (Lc 22:50).

 


Quando os soldados romanos, liderados por Judas Iscariotes e pelos principais sacerdotes, prenderam a Jesus, Pedro sacou sua espada e cortou a orelha do servo do sumo sacerdote. Sua valentia era carnal. Porque dormiu e não orou, entrou na batalha errada, com as armas erradas e a motivação errada. Pedro deu mais um passo na direção da queda. Ele deslizou mais um degrau rumo ao chão.

 

Nossa luta não é contra carne e sangue. Precisamos lutar não com armas carnais, mas sim com armas espirituais.

 


4. Seguia a Jesus de longe

 


“Então, prendendo-o, o levaram e o introduziram na casa do sumo sacerdote. Pedro seguia de longe” (Lc 22:54).

 


Depois que Cristo foi levado para a casa do sumo sacerdote, Pedro mergulhou nas sombras da noite e seguia a Jesus de longe. Sua coragem desvaneceu. Sua valentia tornou-se covardia. Seu compromisso de ir com Jesus para a prisão e a morte foi quebrado. Sua fidelidade incondicional a Jesus começou a enfraquecer. Não queria perder Jesus de vista, mas também não estava disposto a assumir os riscos de sua ligação com Ele.

 


Ainda hoje há muitos cristãos seguindo Jesus de longe. Ainda guardam certo temor de Deus, mas ao mesmo tempo anestesiam a consciência vivendo em práticas erradas. Dizem-se seguidores de Cristo, mas seus pés estão fincados nas sendas sinuosas que desviam do caminho da verdade. Dizem amar a Deus, mas suas atitudes e obras provam o contrário. Estão na igreja, mas ao mesmo tempo, estão no mundo. Freqüentam as reuniões da igreja, mas o coração está longe do Senhor.

 

 

Conclusão: Ao olharmos para a vida de Pedro, estamos diante do espelho. Muitas vezes somos como Pedro. Mostramos autoconfiança, não oramos, somos precipitados e, seguimos Jesus de longe. Todavia, não podemos perder o foco. Devemos voltar a sensatez e ouvir a Deus. Deus não desiste de nós, assim como não desistiu de Pedro. Acredite, Ele te ajuda!




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