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  Lei a força do pecado

Lei a força do pecado

Referência: Rm 7:7-25 “Outrora sem lei eu vivia; mas sobrevindo o preceito, reviveu o pecado e eu morri...”

 

 

1. Erradicação

 


A Palavra de Deus afirma que o nosso “velho homem” morreu com Cristo. Todavia, a nossa experiência como cristãos nos testifica como a Palavra de Deus é clara quando cita que o pecado nos assedia. Muitas passagens mostram a luta, o conflito que se trava na vida do cristão.

 

Veja também I João 1:8. Se a erradicação da natureza pecaminosa se consumasse, não haveria a morte física, pois esta é o resultado dessa natureza. Os que houvessem experimentado essa extirpação necessariamente gerariam filhos sem a natureza pecaminosa. Mesmo que fosse realidade essa extirpação, ainda haveria o conflito entre a carne e o espírito. Não é nosso propósito polemizar, muito menos incentivar alguém ao pecado. Cremos na eficácia da morte de Jesus na cruz para nossa justificação e santificação, o que nos leva a ficarmos com uma vida santa, no entanto, cremos que ainda estamos sendo santificados, o processo ainda não terminou.

 

 

2. Legalismo

 


Consiste na observância de regras e regulamentos. Isto nos lembra os Gálatas, de quem Paulo diz que estavam rindo da graça (Gl 5:4). Paulo os chamou de insensatos (3:1); ele chegou a afirmar que estavam passando da graça de Cristo para outro evangelho (1:6).

 


Em Romanos 6, Paulo esclarece que a lei não santifica. Se o ser humano quiser ser salvo do pecado, terá de ser por um poder à parte de si mesmo. A pessoa que percebe não estar à altura do ideal divino, não pode elevar-se em um esforço por alcançá-lo. Sobre ela deve operar uma força à parte dela mesma; essa força é o poder do Espírito Santo.

 


Infelizmente há muitos que ensinam que a santificação é o resultado do legalismo. Hoje há muitos que pregam regras humanas, hábitos e costumes como meios para santificação. Assim eram os fariseus nos dias de Jesus; que Deus nos livre desse espírito de religiosidade e legalismo.

 

 

3. Ascetismo

 


É a tentativa de subjugar a carne e alcançar a santificação por meio de privações e sofrimentos, é o método que seguem alguns católicos, hindus e evangélicos.

 


Isto parece estar baseado na antiga crença pagã de que toda a matéria, incluindo o corpo, é má. O corpo, por conseguinte, é uma trava ao espírito, e, quanto mais for castigado e subjugado, mais depressa se libertará o espírito.

 


Isto é contrario ao ensino das Escrituras, que afirmam que Deus criou tudo muito bom. O que deve ser subjugado são os impulsos pecaminosos da alma, e não o corpo em si.

 


Ascetismo é uma tentativa de matar o “eu”, mas o “eu” não pode vencer o “eu”. Essa é a obra do Espírito Santo.

 


Há dois termos aqui para serem lembrados: mutilar e mortificar. Não queremos mutilar o corpo, mas mortificá-lo. O que fazer então com o corpo? (Rm 6:19; 12:1; I Co 3:16). Nosso corpo pode e deve ser para a glória de Deus. 

 

 

Conclusão: A santificação acontece somente pela Graça de Deus operando eficazmente em nós, pelo poder do Espírito Santo, e por nos colocarmos nas mãos de Cristo a cada dia.




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