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  A procrastinação

A procrastinação

Introdução: O tempo é implacável. Os ponteiros do relógio caminham sem que nada os impeça. A hora de terminar aquela tarefa necessária se aproxima. Ainda há tempo, mas nada é feito, pois outras coisas precisam ser feitas também. Quando nos damos conta, estamos atrasados. Se é possível resolver algo amanhã, é isso que costumamos fazer. Assim, experimentamos muitas consequências desagradáveis.

 

Quando essa é a rotina na vida de alguém, esse alguém tende a se tornar irritadiço. Seu convívio familiar pode ser abalado, pois a pessoa se sente ocupada o tempo todo. Não são estabelecidas prioridades; atividades sem importância ocupam o lugar das coisas importantes. Então a pessoa pensa: “Há tanto a fazer e tão pouco tempo”. Em casos mais graves, a pessoa passa a ter sérios problemas físicos decorrentes de crises de ansiedade. O que costuma levar a esse estado? A procrastinação. O que é isso? O que a Escritura diz a respeito e como devemos lidar com ela para que não fiquemos ansiosos e Deus se agrade de nós? Vamos em busca das respostas. Mt 6:25-34


I. O que é procrastinação?

 

Além de atacarmos diretamente a ansiedade, é igualmente importante atacarmos seus agentes causadores. Dentre os mais importantes, encontramos a procrastinação. Mas o que é isso?
Em termos simples e diretos, procrastinação é adiamento, por exemplo, é deixar para fazer algo que poderia e até deveria ser feito com antecedência ou imediatamente. Logo, um procrastinador é um indivíduo que evita tarefas ou alguma coisa em particular. Observe que a procrastinação tem estreito relacionamento com a ansiedade. Dentre os efeitos da procrastinação mais comumente sentidos, podemos listar o estresse, a sensação de culpa, a perda de produtividade e a vergonha diante dos outros, pois não se cumpre as responsabilidades e os compromissos. Será que os Hebreus procrastinavam? Hb 5:11-14. Paulo cita aqui, a dificuldade de expressar esse ser tardio em ouvir. Embora a procrastinação faça parte da experiência comum do dia a dia de muitas pessoas, ela passa à categoria de problema quando impede o bom andamento da vida. Alguns especialistas chegam a dizer que a procrastinação crônica pode ser sinal de alguma desordem psicológica ou fisiológica. Será?


Embora nenhum estudo conclusivo tenha sido publicado para confirmar essa tese, o procrastinador experimenta uma sensação angustiante de extrema ansiedade quando os prazos finais se aproximam. De fato, quando estudamos o assunto um pouco mais a fundo, descobrimos que muitos especialistas colocam a ansiedade como causa da procrastinação. Isto quer dizer que a ansiedade, além dos males bastante conhecidos, também é a força por trás da preguiça que procrastina, que adia o dever de realizar a tarefa que precisa ser cumprida.


II. A mecânica da procrastinação

 

Precisamos entender a procrastinação se pretendemos vencê-la. Se não declaramos guerra contra a procrastinação, a ansiedade manifesta-se. Esse é um problema sério, que afeta quase todas as áreas da vida de uma pessoa; mas pela bondade e graça de Deus ele pode ser combatido.
A primeira tarefa é entender nosso próprio sistema de “se/então” diante de decisões, assim perceberemos que a existência de ambos é mais sistemática do que imaginamos. “Se uma coisa não precisa ser feita para amanhã, então tenho muito tempo; se estou atrasado, então negligenciarei as demais responsabilidades. Se terminei um grande e/ou difícil trabalho, então darei uma recompensa a mim mesmo”.


O procrastinador acredita que a máxima “pressões produzem diamantes” é uma realidade para ele. Outra forma de ver a situação é a chamada Lei de Parkinson: “O trabalho fica maior quando temos mais tempo disponível para executá-lo”. Seguindo esse raciocínio, o procrastinador pensa: “Por que vou gastar uma semana inteira para fazer uma tarefa se eu posso gastar apenas uma noite e alcançar o mesmo resultado? ”. É aí que começa a se instalar um problema mais grave e profundo: a procrastinação não é uma questão de resultados, mas de glória e coração. Se a avaliação for pragmática, temos de reconhecer que o argumento é interessante. Mas a pergunta certa, que não foi feita, é: “Este é um comportamento que glorifica a Deus? Deus se agrada dessa motivação? ”.

 




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