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  A mulher samaritana

A mulher samaritana

No livro de João lemos o seguinte: "Deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia. E era-lhe necessário passar por Samaria" (João 4:1-30). A Judéia ficava ao sul, a Galiléia na parte norte, e entre ambas estava localizada Samaria. Qualquer pessoa que quisesse fazer esse trajeto deveria ir em linha reta. Os judeus tinham uma atitude estranha. Desviavam-se para o lado oeste, atravessavam o rio Jordão e subiam pelo deserto. Quando percebiam que já tinham passado Samaria, saiam do deserto e entravam na Galiléia. Com isso, andavam vários quilômetros a mais. Por que faziam isso? Por que gastavam tanto tempo e energia andando pelo deserto?

 

 

A razão era simples: não queriam passar pela terra maldita dos samaritanos. Na opinião deles, o povo de Samaria não era digno da salvação.

 

 

Mas o texto diz que era necessário que Jesus fosse à Samaria, porque para Ele não existe gente sem esperança. Muitas pessoas perdem a esperança facilmente. Com frequência, somos procurados por pessoas aflitas expressando as tragédias que vivem, trazendo sempre o discurso: - Acho que para mim já não há mais solução! Não se deve pensar assim, porque para Jesus não existe um caso perdido (Lc 15:3-7).

 

 

Em Samaria vivia uma mulher, que na opinião de muitas pessoas, não tinha mais recuperação. Jesus sabia do vazio do coração daquela mulher.

 

 

Pensemos um pouco na situação desta mulher. Todos os dias pegava o cântaro vazio e dirigia-se ao poço de Jacó para buscar mais água. Essa água só lhe duraria 24 horas. No dia seguinte ela teria que retornar ao poço, Essa rotina era massacrante em sua vida: "sempre procurando alguma coisa e o que achava durava pouco tempo." Naquele dia, a samaritana saiu de casa com o cântaro nos ombros para cumprir a rotina da sua vida. Mas aquele dia seria diferente; Jesus seria a diferença. Ele sempre é a diferença entre o fracasso e o sucesso, entre o desespero e a esperança, entre o vazio e a plenitude.

 

 

O texto bíblico diz que Jesus estava sentado perto do poço, cansado da viagem.

 

 

Como? Jesus era Deus, Deus não se cansa. Mas na pessoa de Jesus, Deus se fez homem para poder alcançar o pobre homem condenado à morte. O encontro com Jesus mostrou àquela mulher que além de vazia por dentro, era um ser humano cheio de preconceitos.

 

 

Analisemos o encontro. É Jesus que inicia o diálogo. " ... Dá-me de beber" (João 4:7).

 

 

Por que o Rei do Universo, o Criador do céu e da Terra, o Dono de todas as fontes de água, pede de beber? Aqui, há algo que precisamos compreender. Deus nunca nos pede algo porque precisa do ser humano. Ele pede porque tem algo maior para nos oferecer. (Lc 18:22-23)

 

 

Seus preconceitos se revelaram na presença de Jesus: " ... Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos)" (João 4:9).

 

 

Agora estava ali, diante desta mulher a sua grande oportunidade. Jesus tinha deixado tudo de lado e dirigindo-se a Sicar para transformar sua vida, mas o preconceito quase põe tudo a perder.

 

 

Quer ver outro preconceito da samaritana? " ... Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde pois tens a água viva?" (João 4:11)

 

 

Não havia lógica na promessa de Jesus. Do ponto de vista humano, a mulher estava certa. O poço era fundo e Jesus não tinha corda e nem balde para tirar a água. Como podia oferecer algo que humanamente era impossível conseguir? É pensando deste modo que muita gente sincera hoje fica carregando dentro de si a sede permanente. A resposta de Jesus não apresentou nenhum argumento que satisfizesse a curiosidade lógica da samaritana. Ele se limitou a falar dos benefícios daquilo que estava oferecendo. " ... Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte d'água que salte para a vida eterna" (João 4:13 e 14).

 

 

Era disso que ela estava precisando. Uma água cujos efeitos não acabassem nunca. Estava cansada de soluções passageiras. Precisava de algo duradouro. Em sua vida tinha tentado analisar as coisas logicamente, sempre tinha aceitado um argumento depois de raciocinar muito em torno dele, mas de que tinha servido? Quanto tempo tinham durado suas soluções lógicas? Por que não dar àquele estranho um voto de confiança? " ... Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la" (João 4: 15).

 

 

Mas agora Jesus a confronta com o seu passado. Ela não podia continuar fugindo dele e fingindo que estava tudo bem. Por mais doloroso que fosse, devia reconhecer quem era. O médico só pode curar alguém que reconhece que está doente e que quer ser curado. "Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido, e vem cá. A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido; Porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; 'isto disseste com verdade" (João 4:16-18).

 

 

Será que Jesus gosta de atormentar uma pessoa lembrando-a de seu passado? Não, claro que não. Mas Ele sabe que para curar uma ferida, é preciso limpá-la, embora isso possa doer. Não é ignorando o passado e fingindo que nunca existiu que poderemos construir um presente abençoado. Reconhecer os erros e desejar não mais cometê-los é necessário para renovar a vida. Contudo, é fundamental reconhecer verdadeiramente a Jesus habitando em espírito e verdade dentro de você e adorá-lo como um verdadeiro adorador, pois esta é a mensagem mais importante dada por Jesus a alguém que não O conhece e que deseja deixar de sofrer (Jo 4:19-24).

 

 

Receba que o poder de Deus que está dentro de você, portanto tudo você pode Naquele que te fortalece!!! 




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